AULA
1 -
Unidade do paciente e preparo do leito
- Posição do leito:
-
FOWLER: Cabeceira do leito elevada a um ângulo de 45
graus ou mais;
- Enquanto o paciente está comendo;
- Durante a inserção da sonda nasogástrica;
- Promove expansão pulmonar;
- SEMI
FOWLER: Cabeceira do leito elevada cerca de 30 graus;
- Promove a expansão pulmonar, especialmente de
pacientes em ventilação mecânica;
- Usada quando os pacientes recebem alimentação
gástrica para reduzir risco de aspiração;
-TREDELENBURG:
Todo o leito é inclinado com a cabeceira para baixo;
- TREDELENBURG
REVERSO: Todo leito é inclinado com a parte inferior do leito para baixo
- Utilizada para drenagem postural;
- Facilita o retorno venoso;
- Pouco utilizado;
- Promove o esvaziamento gástrico;
- HORIZONTAL:
Todo leito permanece na posição horizontal;
- Utilizada para pacientes com lesões vertebrais;
- Posição preferida para dormir;
- Principais objetivos do cuidado com ambiente: Promover
conforto; Prevenção de infecções hospitalares.
- Quais cuidados com o ambiente do paciente que a equipe de
enfermagem deverá ter? Limpeza do ambiente; Ventilação; Odores;
Temperatura; Ruídos; Trocar de roupa cama quando o paciente não estiver no
leito; Paciente com dreno, sondas ou lesões com secreção –Trocar roupa de cama
sempre que necessário; Observar lençóis; Observar urinóis; Roupas de cama e
pijamas –HAMPER; Remover materiais desnecessários; Guardar pertences; Utilizar
luvas de procedimento para realizar a limpeza da unidade;
- Tipos de leito:
•Leito
fechado ou desocupado: é preparado no quarto de hospital antes da
internação de um novo paciente;
•Leito
aberto ou ocupado: é preparado com ocupação do cliente, que pode ou não se
locomover;
•Leito de
pós-operatório: é preparado logo após encaminhamento de paciente para a
cirurgia;
- Limpeza hospitalar - Finalidades: Manter
o ambiente limpo; •Prevenir infecções hospitalares; Conservar equipamentos;
Prevenir acidentes de trabalho.
DEFINIÇÕES:
•Limpeza:
Remoção de sujidade depositada em superfícies.
•Desinfecção:
Processo físico ou químico, tem o objetivo de destruir microrganismos
patogênicos de superfícies, através do uso de solução desinfetante.
•Degermação:
É a remoção de sujidades, detritos, impurezas e microbiota transitória da
pele através do uso de sabão e detergentes sintéticos.
•Assepsia:
Conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos
no organismo.
•Antissepsia:
Consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a
pele ou mucosa com o objetivo de reduzir os micro-organismos em sua superfície.
- 2 tipos de limpeza de unidade:
•Limpeza concorrente:
É a limpeza realizada normalmente uma vez ao dia ou sempre que necessário. Este
procedimento inclui a limpeza do piso, pias, banheiros, o esvaziamento dos recipientes
que a condicionam resíduos, a limpeza de superfícies horizontais de equipamentos
e mobiliários, com trocas de roupas e arrumação em geral.
Limpeza
terminal (geral): É a limpeza realizada quando o leito fica vago,
ou seja, após óbito, alta hospitalar ou transferência do paciente; é realizada também
quando a permanência do paciente for prolongada (maisde15dias).
Aula 2: Atendendo as necessidades de Higiene
Corporal e Aula
3: Atendendo as necessidades de Higiene Corporal – explicação do banho no leito.
- Tipos de higiene: Oral; Ocular. Genitália; Couro
cabeludo; Banho de imersão; Banho de aspersão; Banho no leito.
Aula 4: Sistematização da Assistência de Enfermagem /
Processo de Enfermagem
-
Método: Caminho pelo qual se atinge um objetivo, modo de proceder,
maneira de agir.
-
Processo: Sucessão de estados ou de mudanças
-
Sistematização: Tornar sistemático, ordenado, metódico, reduzir
diversos elementos a um sistema, conjunto ordenado de meios de ação ou de ideias,
tendente a um resultado.
- O que é a SAE? É uma metodologia científica
que vem sendo cada vez mais implementada na prática assistencial, conferindo maior
segurança aos pacientes, melhora da qualidade da assistência e maior autonomia aos
profissionais de enfermagem.
- Como nos ajuda? A SAE é uma metodologia
científica de que o profissional enfermeiro dispõe para aplicar seus
conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes
Ou
seja...
A sistematização da assistência de enfermagem organiza o trabalho
profissional quanto a método, pessoal e instrumentos, tornando possível a
operacionalização do processo de enfermagem
- É importante a implementação da SAE? É
fundamental por contribuir para a melhora na qualidade da assistência de
enfermagem para a caracterização do corpo de conhecimentos da profissão e por trazer
implicações positivas para o paciente e para a equipe de enfermagem.
- Legislação:
- O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), por meio
da Resolução
358/2009, tem preconizado que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada
implantando-se o processo de enfermagem (COFEN,2009).
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM organiza
o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível
a operacionalização do Processo de Enfermagem.
O PROCESSO DE ENFERMAGEM é um instrumento metodológico
que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional.
O que é o Processo de Enfermagem: Processo de enfermagem
é um método utilizado para se implantar, na prática profissional, uma teoria de
enfermagem. Após a escolha da teoria de enfermagem, torna-se necessária a utilização
de um método científico para que os conceitos da teoria sejam implantados na prática.
•O processo de enfermagem fornece estrutura para a tomada
de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos
intuitiva.
Etapas do Processo de Enfermagem
•O processo de enfermagem se operacionaliza em etapas
(ou fases ou componentes)
Primeira etapa: Investigação
É o primeiro passo para a determinação do estado de
saúde do paciente
•Essa fase consiste na coleta de informações referentes
ao estado de saúde do indivíduo, da família e da comunidade.
Segunda etapa: Diagnóstico de Enfermagem
- Os diagnósticos de enfermagem baseiam-se tanto nos
problemas reais (voltados para o presente) quanto nos problemas potenciais (voltados
para o futuro) que podem ser sintomas de disfunções fisiológicas, comportamentais,
psicossociais ou espirituais.
Terceira etapa: Planejamento de Enfermagem:
Plano de ações para se alcançar em resultados em relação
a um diagnóstico de enfermagem.
Quarta etapa: Implementação da assistência:
Implementar significa colocar em prática, executar o
que antes era uma proposta.
Quinta etapa: Avaliação da assistência:
A avaliação de processo centraliza o foco nas atividades
da equipe de enfermagem, questão observadas e julgadas
A avaliação da assistência de enfermagem consiste na
ação de acompanhar as respostas do paciente aos cuidados prescritos e implementados,
por meio de anotações no prontuário ou nos locais próprios, da observação direta
da resposta do paciente à terapia proposta, bem como do relato do paciente
O enfermeiro avalia o progresso do paciente, institui
medidas corretiva, se necessário, revê a prescrição de enfermagem
Aula 5: Diagnósticos de Enfermagem
NANDA –Orienta a classificação e categorização dos diagnósticos
de enfermagem ou das condições que necessitam de cuidados de enfermagem.
Tipos de diagnósticos:
- Diagnóstico
com foco no problema –resposta humana indesejável para as condições de saúde
/ processos vitais que existe no indivíduo, família ou comunidade. Ex: Troca de
gases prejudicada.
-
Diagnóstico de risco –risco de um indivíduo, família, grupo
ou comunidade para o desenvolvimento de respostas indesejáveis para as condições
de saúde ou processos vitais. Ex: Risco de infecção.
- Diagnóstico
de promoção da saúde – motivação e desejo de elevar o bem-estar e o potencial
para saúde humana. Ex: Disposição para melhora do autocuidado.
- Síndrome – agrupamento de diagnósticos de enfermagem que ocorrem juntos
e são mais bem manejados em conjunto por meio de intervenções similares. Ex: Síndrome
de estresse por mudança.
Aula 6: Técnicas das propedêuticas do
exame físico
- O que é o exame físico? Levantamento das condições de saúde, de forma
integral do indivíduo, tanto físicas quanto psicológicas
- Sinais vitais: Pressão Arterial, Frequência Cardíaca,
Frequência Respiratória e Temperatura.
a.
Pressão arterial:
- Normotenso: Pressão arterial normal
- Hipertenso: Acima
dos valores normais
- Hipotenso: Abaixo
dos valores normais
b.
Frequência cardíaca:
- O pulso deve ser avaliado quanto a:
- Frequência: Número de bpm
- Ritmo: regular ou irregular
- Força: forte, fraca
ou filiforme
-
Terminologias:
-Normocardia: Frequência normal
- Bradicardia: Abaixo
do normal
- Bradisfigmia: Pulso
fino e bradicárdio
- Taquicardia: acima do normal
- Traquisfigmia: Pulso fino e traquicárdio
- Rítmico: Intervalos
normais
- Arrítmico: Intervalos anormais
c.
Frequência respiratória:
- Quantidade de movimentos respiratórios
por minuto (12 –20)
- Ritmo:
regular ou irregular;
- Profundidade ventilatória: profunda,
normal ou superficial
- Eupnéia: respiração
normal
- Taquipnéia: acima
do normal
- Bradipnéia: abaixo
do normal
- Apnéia: parada
respiratória
- Ortopnéia: respiração
facilitada em posição horizontal
- Respiração sibilante: som
de assovio
- Respiração de Cheyne-Stokes: Respiração em ciclos
- Respiração de Kussmaul: Respiração
profunda, seguida de apnéiae expiração suspirante
- Dispnéia: Dor ou
dificuldade ao respirar
d. Temperatura
- Afebril: 36°-37° (Sem elevação)
- Estado febril: 37,5°-37,8°
- Febre: 37,8°–38,9°
- Pirexia: 39,0°-40,0°0
- Hiperpirexia: acima
de 41,0°
- Hipotermia: abaixo
de 35,0°
- Hipertermia: acima
de 37,8°
- Normotermia: Normal
-
Medidas
antropométricas
-
Peso
-
Altura
-
Circunferência abdominal
- Até 102 cm – HOMENS
- Até 88 cm – MULHERES
- INSPEÇÃO
- A inspeção é um processo baseado na observação, onde
utilizaremos: Visão; Olfato; Audição.
- A inspeção poderá ser:
- Panorâmica: visão do corpo inteiro, necessária
para o reconhecimento do estado geral do paciente;
- Localizada: Mais utilizada, realizada por meio de
análise de segmentos corporais e áreas restritas.
- De forma direcionada, deve-se inspecionar de maneira
minuciosa cada área do corpo quanto: Tamanho; Forma; Simetria; Anormalidades.
- PALPAÇÃO
- Confirmamos os dados e obtemos novos indícios por
meio do tato, da pressão e da audição (como auxílio), utilizando a palma das
mãos, uni ou bimanual, ou com a ponta dos dedos.
- A palpação tem como principal objetivo
identificação de alterações na: Elasticidade; Resistência muscular; Textura; Espessura;
Volume; Tamanho; Forma; Consistência; Presença de massas; Edemas; Nódulos
- PERCUSSÃO
- Mapear a localização e as dimensões de um órgão através
do som emitido em suas bordas;
- Indicar a densidade de uma estrutura (ar,líquido ou
sólido);
- Encontrar massas anormais de localização superficial;
- Provocar dor na presença de inflamação;
-
Tipos de percussão:
-
Percussão direta: Consiste em golpe
a superfície corpórea diretamente com um ou dois dedos;
- Percussão indireta
ou dígito-digital: Realizada através da colocação do dedo médio de uma das mãos
na superfície corpórea e com a ponta do dedo médio da outra mão, realiza golpes
sobre o outro dedo.
Na percussão o paciente deverá estar sentado ou deitado
e a técnica sempre deverá ser realizada de forma comparativa.
- AUSCULTA.
- A ausculta envolve ouvir os sons que o corpo reproduz
para detectar variações do que é considerado normal, observando o aparecimento de
alterações.
- Os diferentes sons variam de
acordo com o órgão auscultado:
- PULMÃO:
Murmúrios vesiculares;
- CORAÇÃO:
Bulhas cardíacas;
- INTESTINO:
Ruídos hidroaéreos
Aula 7: Exame físico de cabeça e pescoço
- Normas
Gerais: Iluminação adequada (sem sombras); Respeitar a privacidade do paciente;
Explicar procedimento; Realizar o exame em sentido céfalo - podal; Mãos e equipamentos
aquecidos; Paciente deve estar relaxado e confortável.
- O exame
físico inclui: Cabeça e face; Olhos; Orelhas; Nariz; Boca; Pescoço.
- ANAMNESE: Identificação do paciente; Queixas; Doenças
preexistentes; tratamentos anteriores; Antecedentes familiares; Fatores de
risco; Medicamentos utilizados.
·
Cabeça - Inspeção
- CRÂNIO (NORMOCEFÁLICO)
- Observar: tamanho / formato / contorno / simetria
- Se atentar a presença de lesões, protuberâncias,
crostas, lêndeas, pediculose, descamações, alopecia e cicatrizes.
- Observar: Microcefalia, macrocefalia,
hidrocefalia, cistos, hematomas, tumores e nódulos.
- Cabeça - Palpação
- A palpar da região frontal para a occipital
- Palpar artérias temporais (atentar pra dor, espessamento,
endurecimento)
- Avaliar a articulação temporo mandibular (ATM)
- Face - Inspeção
- Características faciais: expressões
e contornos
- Analisar em repouso, em movimento
e com expressão
- Assimetria leve pode ser comum.
- Atentar para movimentos involuntários
dos músculos faciais (contrações musculares espasmódicas)
- Pescoço –Inspeção.
- Observar assimetrias, massas,
edema, cicatrizes ou gânglios linfáticos visíveis
- Observar amplitude do movimento
e simetria (solicitar movimentação ativa da cabeça)
- Atenção para dor e contratura
muscular
- Pescoço – Palpação
- Linfonodos: palpe
sequencialmente
- Achado normal: linfonodos
pequenos, móveis, isolados e indolores
- Pescoço – Ausculta
- Artéria carótida: Visualizar, palpar e auscultar
(sopros?)
- Veias jugulares: Visualizar presença de distensão
jugular
Olhos – Inspeção.
- Supercílios e cílios
- Verificar simetria e distribuição
de pelos (Madarose)
- Globos oculares protusos
(Exoftalmia)
- Afundamento dos globos oculares
(Enoftalmia)
- Movimentos involuntários
(Nistagmo)
- Estrabismo
- Conjuntivas (pálida, amarelada
ou hiperemiada)
- Esclerótica ( amarelada ou hiperemiada)
- Testes:
*. Campo visual e movimentação dos olhos:
- Íris:
deve ser nitidamente visível. Observe
quanto ao tamanho, forma, simetria.
- Pupilas:
simétricas e fotorreagentes. Testar a reação das pupilas com um foco de luz
(lateralmente)
- Nariz e seios paranasais – Inspeção:
- Observar forma e tamanho
- Traumatismo, tumores e doenças endócrinas (Acromegalia)
- Simetria e presença de deformidades
- Desvio de septo
- Movimentos das asas do nariz (Dispneia)
- Pele de veserlisa, semedema, com a mesma cor da face
- Nariz e seios paranasais – palpação
- Palpação (ponte nasal ao ápice): observar
sensibilidade, presença de massa ou desvios
- Testar a permeabilidade, ocluindo cada
narina alternadamente
- Foco de luz nas narinas (inclinação da
cabeça): observar presença de corrimentos, dilatação ou estreitamento, lesões,
vermelhidão, sangramentos, exsudato, edema, desvio ou perfuração de septo
- Boca e orofaringe -Inspeção
- Inspecionar e palpar os lábios quanto à simetria,
cor, textura, hidratação e presença de lesões.
- Lábios: róseos e simétricos (remover batom)
- Atentar para lábios secos, fissuras, edemas, lesões,
placas, nódulos e ulcerações
- Observar a coloração dos lábios. Atenção: palidez,
cianose, cor vermelho-cereja.
- Mucosa oral –Gengivas e dentes – Palpação
- Retraia os lábios superior e inferior:
- Verifique cor, hidratação, textura
e presença de lesões na mucosa.
- Lesões devem ser palpadas (dor,
tamanho e consistência)
- Atentar para lesão em placa branca
que não pode ser removida – pré-maligna ou maligna.
- Palpar a gengiva (especialmente
na região abaixo da prótese)
-Atenção: sangramento gengival, edema
e dor local.
- Palato:
- Paciente deve inclinar a cabeça para trás
- Avaliar palato mole e palato duro
- Observe cor, formato, textura ou existência de
proeminências
Orelha externa – Inspeção e palpação:
- Pavilhão auricular: inspecionar tamanho, forma, simetria,
cor (semelhante a face), implantação e condições de higiene.
- Palpar a região: Consistência deve ser firme, móvel
e sem lesões de pele.
- Atentar para dor, edema, hiperemia, assimetria, tonalidade
azulada ou presença de nódulos.
- Inspecionar o meato acústico quanto a corrimento e
odor fétido. Atentar para saída de líquor pelo canal.
- Palpar processo mastoide e pressionar o trago para
verificar presença de dor (processo infeccioso)
- Avaliação da audição – Testes.
- Observe a resposta do paciente às perguntas
(comportamento, necessidade de repetição);
- Verificar a resposta do paciente à voz
sussurrada. Solicitar que o paciente tape o ouvido não testado
- Posicionar-se lateralmente ao paciente, 30 a 60
cm de distância da orelha
- Sussurrar uma combinação de letras e números (3,
T, 9) com suavidade. Dica: exalar completamente antes de sussurrar
- Solicitar que o paciente repita a combinação.
Realizar o procedimento com a outra orelha
- Teste de Weber com diapasão (vibração do som através
dos ossos cranianos para a orelha interna)
- Teste de Rinne (comparar a condução óssea com a condução
aérea)
Aula
8: exame físico pele e fâneros
- O sistema tegumentar é composto por: Pele; Pelos;
Unhas; Glândulas sudoríparas e sebáceas.
- Funções da pele: Proteção;
Sensação; Equilíbrio da água; Termorregulação; Produção de vitamina D e Absorção
e excreção.
- Glândulas da pele:
- Sudoríparas:
secretam suor.
- Sebáceas:
produzem substância lipídica protetora (sebo), que é secretada pelos folículos pilosos.
Possuem a função de lubrificar e conferir oleosidade a pele e aos pelos.
- Principais Características Semiológicas da Pele:
- Coloração - Inspeção e palpação com digito pressão.
- Inspeção
de manchas – Coloração.
- Acrômica (sem cor / incolor)
- Hipercrômica (Aumento coloração)
- Hipocrômica (pouca coloração)
- Temperatura – Elevação da temperatura altera a coloração da pele,
palpação dorso da mão. Normaltérmica, hipertémica e hipotérmica
- Integridade – Inspeção - verificar algum tipo de lesão, ou risco
para lesão.
- Umidade
– Palpação com mão espalmada e polpa digital; normal, seca e sudorenta,
- Textura –Palpação polpa digital, deslizando sobre a pele, verificar
se é de textura fina ou grossa.
- Espessura –Palpação em pinça, pegando derme e epiderme. Normal, atrófica
e hipertrófica.
- Mobilidade – Palpação mão espalmada, fixa na pele mover para ambos os
lados.
- Turgor –
Palpação e Inspeção. Verificar nível de hidratação, palpação em pinça da derme,
epiderme e tecido subcutâneo.
Inspeção – verificar se forma prega ou não.
1.SensibilidadeTátil–passar algodão na pele
2.Sensibilidade dolorosa–espetar com a agulha
3.Sensibilidade térmica–tubo com água fria e tubo com
água morna.
- Cianose da
pele: coloração azul que indica redução de perfusão. Indica hipoxemia e ocorre
no choque, insuficiência cardíaca, bronquite crônica e cardiopatia congênita.
-
Icterícia: é um estado em que a pele e mucosas encontram-se
amareladas, causada por: Doença Hemolítica; Hiperbilirrubinemia e Câncer.
-
Palidez: é o estado em que a pele e as mucosas se encontram
descoradas, causada por anemia, vasoconstrição e diminuição da perfusão.
-
Eritema: intensa vermelhidão na pele, devido a excesso de sangue
nos capilares superficiais dilatados. É um sinal esperado nos casos de febre, inflamação
local e em reações emocionais
-
Prurido: designado também por coceira corresponde a uma
sensação desagradável causada por doenças ou agentes
- Edema: aumento
da quantidade de líquido no espaço entre as células, causas mais comuns: comprometimento
do retorno venoso e o trauma direto.
- Albinismo:
Ausência total do pigmento melanina.
- Vitiligo:
diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do
corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados.
- Lesões elementares:
- Denominam-se lesões elementares
as modificações do tegumento cutâneo de terminadas por processos, inflamatórios,
degenerativos, circulatórios, neoplásicos e por transtorno do metabolismo.
- As lesões elementares dividem-se
em dois grupos: primárias e secundárias.
- Lesão
primária: As primárias aparecem sem serem precedidas de outra alteração,ou seja,
resultam de alterações anatômicas, da epiderme, derme e tecido subcutâneo.
Lesões primárias: Mácula: achatada, impalpável. Ex:
petéquias e sarda.
- Mancha: impalpável e maior do que mácula
e bordas irregulares. Ex: vitiligo.
- Pápula: palpável, elevada , sólida.
- Placa: palpável, elevada,.
- Nódulo: massa
elevada e sólida.
- Tumor: massa
elevada ou não e sólida.
- Vesícula: elevada,
preenchida com líquido aquoso no interior. Ex: herpes.
- Bolha: elevada , preenchida com líquido aquoso no
interior maior que 1 cm. Ex: queimadura de 2.°grau.
- Abcesso: tamanho variável, contendo pus,
superficial, apresenta, rubor e dor.
- Pústula: elevada com menos de 1 cm, preenchida com
pus. Ex: acne.
- Escoriação: erosão
traumática.
- Lesão
Secundária: As secundárias resultam da evolução de lesões primárias.
São as lesões de causas externas, tais como
traumas, infecções ou alterações causadas pela cicatrização da ferida
- Erosão: perda da
epiderme, não se estende à derme e não sangra. Ex: vesículas rompidas
- Úlcera: perda
profunda da superfície da pele que se entende para derme, pode sangrar e
constituir cicatriz
- Fissura: rachadura e pode se estender à
derme
- Crosta: Resíduo
ressecado de serosidade, pus ou sangue
- Escamação: fina lasca de epiderme esfoliada. Ex:
pele ressecada, caspa e psoríase
- Cicatriz: marca na pele deixada após a
cicatrização de uma ferida ou lesão
- Queloide: tecido de
cicatrização hipertrofiado
- Lesões cutâneas vasculares:
- Púrpura:
coloração que varia do vermelho ao violeta, não desaparece por dígito-pressão.
Se as lesões são pequenos pontos, são chamados de petéquias
- Petéquias:
Mácula redonda vermelha escuro ou arroxeado. Ex: distúrbio hemorrágico ou
quadro infeccioso
- Equimose:
maior que petéquias, cor varia e muda roxo ou azul-violáceo, evoluindo verde,
amarelo e castanho com tempo. Ex: extravasamento de sangue
Angioma-aranha:
vermelho vivo, lesão da arteríola, possui um corpo central com ramos de
irradiação, observado face, pescoço, braço, tronco e raramente na cintura. Pode
ficar branco quando pressionado. Ex: deficiência de vit. B
- Estrela
venosa: varia de forma, coloração azulada ou vermelha, não fica branca
quando pressionada. Observada no tórax e pernas
- Hemangiomas:
São causados pela proliferação benigna dos vasos sanguíneos na derme
- Lesões malignas da pele:
- Carcinoma
de célula basal: É o câncer de pele mais comum, e em geral aparece na
cabeça e pescoço. Apresenta lesão achatada ou elevada.
-
Carcinoma de célula escamosa: Segundo tipo de cancro da pele
mais frequente, é ulcerada ou possui crosta
-Melanoma Maligno:
Os melanomas malignos se apresentam com nódulos negros ou purpúreos, originam-se
dos, melanócitos, as células que produzem o pigmento melanina que dá cor à pele,
podem ter bordas irregulares. Podem aparecer em qualquer área do corpo (metástase)
- Úlcera Arterial: A ferida
se forma porque há obstrução das artérias, pois existe falta de sangue rico em oxigênio
e nutrientes para irrigar os tecidos, resultando na morte celular e, por consequência,
nas lesões.
- Úlcera
venosa: Causadas pela dificuldade de retornar o
sangue ao coração.
- O sangue fica estagnado na região e, devido à fragilização
da pele, qualquer pequeno trauma pode resultar em lesão e evoluir para a condição
crônica (úlcera).
- Ulcera por pressão: Úlcera por pressão é uma lesão
localizada na pele e/ou no tecido ou estrutura subjacente, geralmente sobre uma
proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou de pressão combinada.
- Cabelos:
- Pediculose: Infestação por piolhos em
geral envolve o couro cabeludo, mas pode ocorrer em qualquer área do corpo onde
o cliente tenha pelos.
-
Alopecia: diminuição ou ausência de pelos e cabelos.
- Hirsutismo:
aumento de pelo corporal, pode ser observado em algumas mulheres devido a produção
do hormônio masculino. (Andrógenos)
- Unhas:
-As unhas protegem as extremidades distais dos dedos;
São feitas por queratina. Tem Coloração rósea. A cutícula atua como uma junta de
vedação, cobrindo e protegendo a matriz ungueal.
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