sexta-feira, 7 de setembro de 2018




ANATOMIA CLÍNICA
SISTEMA NERVOSO.
O sistema nervoso permite que o corpo reaja a modificações contínuas dos ambientes interno e externo. Também controla e integra as várias atividades do corpo, como a circulação e a respiração. Para fins descritivos, o sistema nervoso é dividido:

·        Estruturalmente formado pelo:

Ø   SNC – sistema nervoso central:

- 1 Encéfalo (cérebro, cerebelo, tronco encefálico).

- 1 medula espinal.

Ø   SNP - sistema nervoso periférico:

- Nervos periféricos (12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais).

- Gânglios nervosos e receptores sensitivos.

·        Funcionalmente, em divisão somática do sistema nervoso (DSSN) e divisão autônoma do sistema nervoso (DASN).

·        Função – organização funcional:

- Função sensitiva: estímulos internos e externos: tato, temperatura, visão, olfato, pressão, pH, etc..

- Função integradora: processa e integra a informação sensitiva e elabora respostas.

- Motora: Estimula uma resposta, por exemplo, dos músculos e glândulas.



Estrutura do sistema nervoso central:





Sistema nervoso central – Encéfalo:




·        O tecido nervoso tem dois tipos principais de células:

- Neurônios (células nervosas)
- Neuróglia (células gliais), que sustentam os neurônios.

Ø  Neurônios: Transmitem impulsos nervosos.

Os neurônios são as unidades estruturais e funcionais do sistema nervoso especializadas para comunicação rápida. Um neurônio é formado por um corpo celular com prolongamentos denominados dendritos e um axônio, que conduzem os impulsos que entram e saem do corpo celular, respectivamente. A mielina, camadas de lipídios e substâncias proteicas formam uma bainha de mielina ao redor de alguns axônios, propiciando grande aumento da velocidade de condução do impulso. A Maioria dos neurônios do sistema nervoso (e do sistema nervoso periférico, em especial) pertence a dois tipos:

Os neurônios motores multipolares têm dois ou mais dendritos e um axônio, que pode ter um ou mais ramos colaterais. São o tipo mais comum de neurônio no sistema nervoso (SNC e SNP). Todos os neurônios motores que controlam o músculo esquelético e aqueles que formam a DASN são neurônios multipolares.
Neurônios sensitivos pseudounipolares têm um prolongamento curto, aparentemente único (mas, na verdade, duplo) que se estende a partir do corpo celular. Esse processo comum divide-se em um prolongamento periférico, que conduz impulsos do órgão receptor (tato, dor ou sensores térmicos na pele, por exemplo) em direção ao corpo celular, e um prolongamento central que vai do corpo celular até o SNC. Os corpos celulares dos neurônios pseudounipolares estão situados fora do SNC nos gânglios sensitivos e, portanto, fazem parte do SNP.
A comunicação entre os neurônios é feita nos pontos de contato entre eles, as sinapses. A comunicação ocorre por meio de neurotransmissores, substâncias químicas liberadas ou secretadas por um neurônio, que podem excitar ou inibir outro neurônio, continuando ou interrompendo a transmissão de impulsos ou a resposta a eles.




Ø  Neuroglia: sustenta e protege os neurônios.
- Não geram e nem propagam impulsos nervosos.
- Diversos tipos diferentes, tanto no SNC como no SNP.
            A neuroglia (células gliais ou glia), aproximadamente cinco vezes mais abundante que os neurônios, é formada por células não neuronais, não excitáveis, que formam um importante componente do tecido nervoso, sustentando, isolando e nutrindo os neurônios. No SNC, a neuróglia inclui oligodendróglia, astrócitos, células ependimárias e micróglia (pequenas células gliais). No SNP, a neuroglia inclui células-satélite ao redor dos neurônios nos gânglios espinais (raiz posterior) e autônomos e as células do neurolema (de Schwann).
·         Botão sináptico:
Liberação de substâncias químicas - neurotransmissores – são mediadores químicos que passa o sinal químico de uma célula pré-sináptica passando pela fenda sináptica para uma célula pós-sináptica.
- Neurotransmissor – mediador químico produzido por fenda sináptica.
Doença comum: o mal de parkinson - é uma disfunção motora em uma região do encéfalo não produz neurotransmissor importante para função motora que é a dopamina, que está associada a passar a controlar a coordenação da atividade motora, então a doença desenvolve o desequilíbrio motor, o tremor.
·        Substancia cinzenta x branca:

Ø  Substância cinzenta:
- Alta concentração de corpo celular de neurônio.
- Córtex cerebral.
- Ex: corpo celular, dendritos.
Ø  Substancia branca:
- Regiões com uma grande quantidade de prolongamentos de neurônios, principalmente, de axônios.
- Ex: Axônio, bainha de mielina.
Esclerose múltipla – doença autoimune - desenvolve resposta imunológica contra a bainha de mielina como se fosse algo estranho. Então lesiona, destrói essas bainhas. Com a destruição da bainha, a informação não é passada e a pessoa perde várias funções no corpo.
O sistema imunológico fica desregulado e o organismo produz uma grande quantidade de citosina que ataca a mielina danificando as fibras nervosas o que interrompe as sinapses. Isso é a causa de curtos de mal funcionamento do sistema nervoso.
Ø  Desenvolvimento embrionário do sistema nervoso.
Camada primária de células que vai dar origem posterior mente à todos os outros tecidos e órgãos dos animais durante o processo de organogênese.
A nível de sistema nervoso, o ectoderma é responsável pela formação.
O tubo neural é a estrutura embrionária que dará origem ao encéfalo e à medula espinhal. Durante a gestação humana, o tubo neural dá origem a três vesículas primárias: ROMBOENCÉFALO, MESENCÉFALO E PROSENCÉFALO.
Posteriormente vão dá origem às 5 vesículas secundárias:  TELENCÉFALO, DIENCÉFALO, MESENCÉFALO, METENCÉFALO E MIELENCÉFALO.
 
Aula 2 – Estrutura de proteção do SNC – Medula Espinal e Nervoso espinais.
Ø  Primeira camada de proteção:
- Crânio ósseo e a coluna vertebral: proteção contra pancadas e colisões.

Ø  Segunda camada de proteção:
- Meninges: três membranas situadas entre o envoltório ósseo e o tecido nervoso, a dura-máter, aracnoide e a pia-máter. Essas membranas revestem tanto o encéfalo quanto a medula.

Ø  Terceira camada de proteção:
Líquor.: Está envolto entre a aracnoide e pia-máter. Circula pelo encéfalo e pela medula. Mantém o sistema nervoso central suspenso em um ambiente sem peso.

Ø  Divisão anatômica do sistema nervoso



Ø  Medula Espinal

- Características:
- Apresenta um leve achatamento anteroposterior quanto a sua forma.
- Começa no forame magno e se termina na vértebra L2.
- Comprimento 45 cm no adulto.

- Funções:
- Propagação do impulso nervoso (subst.. branca) e integração de informações (subst. Cinzenta).
- Centro de integração para alguns reflexos.

 “É um tipo de estímulo que não precisa chegar no encéfalo, é um tipo de reflexo, algo muito rápido. Ex: Estimular o martelinho do joelho e a perna levanta ou chama quente”.

- Arco reflexo: É uma sequência rápida, involuntária previsível, de ações que ocorrem em resposta a um estímulo específico. “É um estímulo e a resposta vem automaticamente”.

- Vias do arco reflexo: 1- Receptor sensitivo (ex: pele); 2 – Neurônio sensitivo (leva informação); 3- centro de integração (na medula); 4 – neurônio motor (leva informação p\ o músculo); 5 – efetor (ação do músculo).

- Impulsos sensitivos provenientes dos receptores fluem em direção ao encéfalo.

- Impulsos motores fluem do encéfalo para os músculos esqueléticos e outros tecidos.

Ø  Anatomia externa da Medula espinal.

- Nervos;
- Extensão;
- Intumescências;
- Cauda esquina.

A medula espinal é mais curta que a coluna vertebral. Estende-se do bulbo do encéfalo até a segunda vértebra lombar.
Os nervos que se originam dos segmentos lombar, sacral e coccígeo da medula espinal não deixam a coluna vertebral no mesmo nível que deixam a coluna espinal.
As raízes desses nervos espinais estendem ao longo do filamento terminal (canal vertebral) – como cachos de cabelo. Cauda equina.
- Inturmescências Cervical: São importantes porque é dali que saem os nervos que vão irradiar para os membros superiores.
 - Inturmescências lombossacral: Irradia para os membros inferiores.


AULA 3 – ANATOMIA INTERNA DA MEDULA ESPINAL E FORMAÇÃO DOS NERVOS ESPINAIS 24-08-18

  
Ø  Anatomia interna – Substância cinzenta.
- Se localiza por dentro da substância branca e apresenta a forma de uma borboleta ou de um H- corpos celulares de neurônios.
- Apresenta regiões denominadas, Cornos.

Ø  Anatomia Interna – Substância branca.
- É formada por fibras nervosas (axônios), a maioria mielínica.
- As fibras da substância branca da medula, agrupam-se em tratos ou funículos, que forma caminhos ou vias, por onde passam os impulsos nervosos – vias aferentes e eferentes.
- Funículo anterior; Funículo lateral e Funículo posterior.

- Cada funículo contém diferentes tratos, que podem ser sensitivos ou motores.
Tratos motores: descendentes.
Tratos sensitivos: ascendentes.



Ø  Medula Espinal.

Ø  Tratos sensitivos: Tratos Ascendentes ou sensoriais:
 -Trato espinotâlamo anterior e lateralDor, temperatura, pressão e tato.
- Trato espinocerebelar anterior e porterior Tronco e membros inferior.
Funículo posterior – Consciência das posições e movimentos, capacidade de sentir a parte do corpo tocada, discriminação de dois pontos, sensação de pressão suave.
Ø  Tratos motores: Tratos descendentes ou motores
-Trato Corticoespinal Lateral e Anterior Movimentos voluntários precisos de mãos e pés e do esqueleto axial;
-Trato Corticobulbar Movimentos da cabeça e pescoço.
-Trato Rubrospinal Movimentos precisos de mãos, pés e membros.
-Trato Vestibuloespinal Regulação do tônus muscular e balanço do andar.
-Trato reticuloespinal - Lateral e medial Facilitadores dos reflexos reflexores e extensores respectivamente.
-Trato tetospinal Movimentos da cabeça e dos olhos em resposta a estímulos visuais.


Ø  
Estruturas de proteção: Vértebras e Meninges.


Ø  Meninges:
- Dura-máter: Camada fibrosa externa espessa e resistente.
- Aracnoide: camada fina intermediária.
- Pia-máter: delicada camada interna vascularizada.
->  Três cavidades ou espaços entre as meninges:
* Epidural:
- Localização: Entre a dura-máter e periósteo do canal vertebral.
- Conteúdo: Tecido adiposo e plexo venoso vertebral interno.
* Subdural:
- Localização: Espaço virtual entre a dura-máter e a aracnoide.
- Conteúdo: Pequena quantidade de líquido.
* Subaracnoideo:
- Localização: Entre a aracnoide e a pia-máter.
- Conteúdo: Líquido cérebro- espinhal (ou líquor).
Ø  Espaço subaracnóideo:
Contém maior quantidade de líquor e nele se encontram apenas o filamento terminal e as raízes que formam a cauda equina. Não havendo perigo de lesão da medula, esta área é ideal para a introdução de uma agulha no espaço subaracnóideo, o que é feito com as seguintes finalidades:
a-    Retirada de líquor; para fins terapêuticos ou de diagnóstico nas punções lombares (ou raquidianas).
b-    Medida da pressão do líquor.
c-    Introdução de substancias que aumentam o contraste das radiografia de processos patológicos da medula (mielografia)>
d-    Introdução de anestésicos nas chamadas anestesias raquidianas.

Ø  Anestésicos podem ser injetados no espaço peridural ou subaracnóide:
A introdução de anestésicos nos espaços meníngeos da medula de modo a bloquear as raízes nervosas que os atravessam constitui procedimento de rotina na prática médica, especialmente em cirurgias das extremidades inferiores, do períneo, da cavidade pélvica e em algumas cirurgias abdominais. Usualmente são feitas anestesias raquidianas e anestesias epidurais ou peridurais.
Ø  Anestesia Raquidiana
O anestésico é introduzido no espaço subaracnóideo por meio de uma agulha de penetra no espaço entre as vértebra L2-L3, L3-L4 ou L4-L5.
A agulha perfura sucessivamente a pele e a tela subcutânea, o ligamento interespinhoso, o ligamento amarelo, a dura-máter e a aracnoide.
Certifica-se de que a agulha atingiu o espaço subaracnóideo com presença do líquor que goteja de sua extremidade.



Ø  Anestesia Peridural ou epidural:
São feitas geralmente na região lombar introduzindo-se o anestésico no espaço epidural, onde se difunde e atinge os forames intervertebrais, pelos quais passam as raízes dos nervos espinhais. 

Ø  Punção lombar
É realizada inserindo-se uma agulha no espaço subaracnóide, entre L3 e L4.


Ø  Nervos espinais
 Feixes de axônios que conectam o sistema nervoso central aos receptores sensitivos, músculos e glândulas por todo o corpo.

Ø  Características gerais:
- Saem da coluna vertebral através de forames intervertebrais.
- Originam-se em pares bilaterais de um segmento específico da medula espinal.
- Todos os 31 segmentos da medula espinal e os 31 pares de nervos que se originam deles são identificados por uma letra e um número que designam a região da medula e sua ordem superior-inferior. (C, cervical; T, torácica; L, lombar; S, sacral; C, coccígea)
- As inturmescências cervical e lombossacral da medula espinal têm relação com a inversão dos membros.
Ø  Formação do Nervo Espinal:
- Inicialmente, os nervos espinais originam-se na medula espinal como radículas; as radículas convergem para formar duas raízes nervosas.
- As raízes nervosas posteriores e anteriores se unem, dentro ou imediatamente proximais ao forame intervertebral, para formar um nervo espinal misto (motor e sensitivo), que se divide imediatamente em dois grandes ramos: um ramo posterior (dorsal) e um ramo anterior (ventral).
Ø  Nervos espinais:
- Os nervos espinais têm duas partes de conexão com a medula espinhal.
- São nervos mistos.
- Assim, a raiz posterior é sensitiva e a raiz anterior é motora.
Obs: A causa mais comum de lesão de raiz dos nervos espinais é uma hérnia de disco. Lesão às vertebras como resultado de osteoporose, osteoartrite, câncer ou traumatismo também pode lesar as raizes dos nervos espinais.


  







Ø  Distribuição dos nervos espinais – Ramos.
- Quando emergem dos forames intervertebrais, os nervos espinais são divididos em ramos.
- Cada ramos de um nervo espinal extenso segue um trajeto específico para diferentes regiões periféricas.
- Dois ramos mais extensos – ramos posterior e anterior. Segue na parede musculoesquelética do corpo.
a. Ramos meníngeos e b. Ramos comunicantes.
- Posterior:  músculos profundos e a pele do dorso;
- Anterior – músculos es estruturas dos membros, e o músculo e pele da parte anterior do tronco.
- Meníngeo – inerva e vértebras (medula, ligamentos, vasos sanguíneos e meninges).
- Comunicante – componente da divisão autônoma.


Ø  Revestimento do nervo espinal:
- Os nervos são muito fortes e resistentes, porque as fibras nervosas são sustentadas e protegidas por três revestimentos de tecido conjuntivo.
Ø  Plexos:
- Os axônios provenientes dos ramos anteriores não seguem diretamente para a região do corpo que inervam. Formam redes (redes de axônios – plexos) nos lados direito e esquerdo do corpo.
- Principais plexos: Cervical; Braquial; Lombar; Sacral e Coccígeo.
- Cervical C1 – C5 : parte posterior da cabeça, pescoço, ombros e diafragma.
- Braquial C5 –T1: Membros superiores, pescoço e ombro.
- Intercostal nervos T1 – T12:  Parede torácica e abdominal.
- Lombar L1-L4: Parede abdominal, órgãos sexuais externos e membros inferiores.
- Sacral: Glúteo, períneo e membros inferiores.

AULA 4 – TRONCO ENCEFÁLICO



Ø  Porções:
- Divisões físicas: sulcos
- Mesencéfalo e ponte: sulco pontomesencefálico.
- Ponte e bulbo: Sulco bulbopontino.
- Tratos cranianos: 12 pares de nervos cranianos


Ø  Bulbo
- Começa no forame magno e se estende até a ponte.
- Interior da substância branca: tratos sensitivos (ascendentes) e tratos motores (descendentes)
Ou seja, conexão direta-> Se estendem entre a medula espinal e outras partes do encéfalo.
Ø  Funções:
- Controle cardiovascular: Centro cardiovascular (controla frequência cardíaca);
- Controle da respiração – Centro respiratório de ritmicidade; (controla ritmo da respiração)
- Coordenação da deglutição, vômito, tosse e espirro.
Obs: Lesionando o bulbo pode ter uma parada cardiorrespiratória.
Ø  Regiões anatômicas importantes na face anterior
- Uma parte da substância branca forma protuberâncias – PIRÂMIDES. São formadas por trato motores: CÉREBRO --------informação-----à MEDULA ESPINAL
- Acima da junção do bulbo com a medula espinal. Cruzamento – DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES: Os axônios da pirâmide esquerda cruzam para o lado direito e vice-versa.
Ex: se a informação foi processada do lado direito quando chega ao nível do bulbo, a via vai cruzar e vai para medular do lado esquerdo para gerar resposta do lado esquerdo.
- Inervam os neurônios motores da medula espinal.



Ø  Regiões anatômicas importantes na face anterior.
- O bulbo também tem núcleos – massa de substância cinzenta nos quais os neurônios fazem sinapses mútuas.
- No lado de cada Pirâmide tem uma área ovalada – OLIVA (núcleo olivar inferior).
- Importância -> Enviam impulsos de receptores com relação a movimentos (articulações e músculos) para o cerebelo.
- Está associada ao movimento. Manda informação para o cerebelo que está atrás.
Laboratório: Identificar na peça: sulco bulbo pontinho; fissura mediana anterior; pirâmides; oliva.
a


Ø  Regiões anatômicas importantes na face posterior.

- Núcleo grácil e núcleo cuneiforme – recebem informação da medula.
- Núcleo grácil: próximo às pirâmides.
- Núcleo cuneiforme: próximo à medula.
- Núcleos associados à sensação de tato, pressão e vibração.
- Recebem neurônios vindos dos fascículos grácil e cuneiforme da medula espinal.
Ø  Núcleos associados a 5 pares de nervos cranianos: QP
- Nervos vestíbulo-cocleares (Vlll)conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição.
- Nervos glossofaróngeos (IX) conduzem impulsos motores e sensitivos relacionados ao paladar, deglutição, e salivação.
- Nervos Vagos (X) conduzem impulsos motores para a faringe, laringe e vísceras torácicas e abdominais.
- Nervos acessórios (XI)  (raiz craniana) – conduzem impulsos nervosos que controla a deglutição.
- Nervos hipoglossos (XII) – conduzem impulsos nervosos que controlam os movimentos da língua durante a fala e deglutição.
Ø  Manifestações clínicas – Lesão do bulbo
- Uma lesão à área respiratório rítmica é especialmente grave e pode, rapidamente, levar a morte.
- Sinais e sintomas de uma lesão não fatal: Paralisia e perda de sensibilidade no lado oposto do corpo; e irregularidades no rimo cardíaco e respiratório. 

·         Ponte
- Acima do bulbo e anterior ao cerebelo.
- Une partes do encéfalo entre si vias feixes de axônios – conectam parte direita e esquerda do cerebelo.
- Apresenta núcleos e tratos.
Ø  Funções:
- Processamento de informações motoras do córtex cerebral e envio para o cerebelo.
- Processamento de informações sensitivas da face, mastigação, controle dos músculos da expressão facial e movimento lateral dos olhos;
- Auxiliam a regular a respiração.
Ø  Regiões anatômicas importantes:
- Fibras (sentido transversal):
ESTRIAÇÕES TRANSVERSAIS-------feixe de fibras na região lateral em direçãO ----à CEREBELO.
- Pendúculos cerebelares: Fixa a estrutura do cerebelo.

Ø  Núcleos associados à 4 pares de nervos cranianos:
- Nervos trigêmeos (V): impulsos motores que controlam a mastigação.
- Nervos abducentes (VI): controlam os movimentos dos olhos.
- Nervos faciais (VII): impulsos motores para regular a secreção da saliva e lágrimas e contração dos músculos da expressão fácil.
- Nervos vestibulococleares (VIII): impulsos nervosos relacionados com a estabilização e equilíbrio.



·         Mesencéfalo:
- Localiza-se entre a ponte e o diencéfalo.
- Também contém tratos e núcleos.
Ø  Funções:
- Complexo motor dos olhos;
- Reflexos pupilares;
- Transmissão de informações auditivas;
- Movimentos reflexos dos olhos e cabeça.
Ø  Regiões anatômicas importantes.
- Pedúnculos cerebrais:
- Contém axônios de neurônios motores.
- Conduzem impulsos nervosos do cérebro para medula espinal, bulbo e ponte.
- Contém axônios de neurônios sensitivos que se estendem do bulbo até o tálamo.
- Parte posterior – Teto:
- Contém 4 elevações arredondadas, os colículos superiores e colículos inferiores.
- Colículos superiores: atividades visuais.
- Colícuos inferiores: são parte da via auditivas – impulsos dos receptores para audição.


Ø  Núcleos – substâncias negras e núcleos rubros.
- Substâncias negras: Núcleos grandes com pigmentação escura. Presença de neurônios que liberam dopamina. Ajudam a controlar as atividades musculares.
- A dopamina – neurotransmissor. Está envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções e memória.
“A gente precisa desse elemento químico para ser liberado no botão sináptico, dendritos e neurônios para o impulso passar. A dopamina está envolvida no controle de movimento também. A falta de dopamina pode causar a doença de Parkinson, a pessoa contrai dois músculos ao mesmo tempo, a região do mesencéfalo não conduz esse neurotransmissor e causa esse distúrbio, o tremor, inclinação da cabeça, expressão facial enrijece, postura inclinada, perda de equilíbrio, salivação excessiva”.
- Núcleos – núcleos rubros: Os axônios do cerebelo e córtex cerebral formam sinapses nestes núcleos.
- Atuação com o cerebelo na coordenação dos movimentos musculares.
Ø  Núcleos associados à 2 pares de nervos cranianos.
- Nervos oculomotores (III): impulsos motores que controlam os movimentos dos olhos, constrição da pupila e alterações no formato da lente.
- Nervos trocleares (IV): impulsos motores que controlam os movimentos dos olhos.


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